Foram três os Leões brasileiros: dirigentes esperavam 10 troféus
Havia muita expectativa sobre o que se poderia esperar do Design Lions neste ano. A Abedesign, por meio de uma parceria com a Apex, subsidiou a inscrição de 150 trabalhos de agências especializadas na categoria. Com isso, o Brasil foi o país que mais teve peças na disputa: 214.
Mas o resultado não foi como a maioria esperava: com um júri rigoroso, o País encaixou apenas sete campanhas no shortlist e acabou com três Leões - um de Ouro, um de Prata e um de Bronze -, bem longe dos dez que eram esperados. Ainda assim, o País foi o único da América Latina premiado e ficou na quinta posição geral, a mesma do ano passado, atrás de Alemanha (que levou dez troféus), Japão (sete), EUA (seis) e Reino Unido (que somou quatro prêmios).
Este ano, apenas 4,4% das peças foram premiadas, contra um percentual bem maior em 2009. "A crise continua forte na disciplina. As inscrições mundiais diminuíram e as do Brasil cresceram muito", conta André Poppovic, sócio da Oz Design e jurado brasileiro. "Mas temos que ter autocrítica. As agências precisam fazer com que os clientes tenham posições mais ousadas, agregando valor para as marcas, inovando", destaca Poppovic.
A AlmapBBDO se destacou mais uma vez. Ficou com o Ouro com o trabalho "Música.
Entenda do que é feita", para a revista Billboard, e que foi cogitado para o GP da categoria - a campanha ainda levou o Grand Prix em Press - e com um Bronze, com "Novo interior", para o Fox, da Volkswagen. A Prata foi para a ação "Projetor à vela", da Indústria Nacional & Diálogo Design - agência que, ao lado da Almap, é tricampeã na categoria, com uma Prata em 2008 e um Bronze em 2009.
Com os resultados, o design brasileiro chega à marca de 13 Leões em três anos da categoria no festival: são dois Ouros, seis Pratas e cinco Bronzes. E a grande discussão é sobre o fato de as agências de publicidade levarem mais troféus do que os escritórios especializados. Poppovic foi claro: "As agências são beneficiadas pelo processo de criação ser mais rápido e porque, sem dúvida, são mais experientes. Além disso, inscrições cruzadas têm uma força incrível", reforçou.
Mas os números podem dar uma visão diferenciada. Os escritórios têm cinco Leões e as agências, nove. E a Almap faz a diferença, com quatro Leões. "O Marcello (Serpa) sabe o quanto o design é fundamental para a propaganda. E faz muito bem isso", explica o sócio da Oz.
O Grand Prix deste ano ficou com a agência de publicidade belga Happiness, de Bruxelas. O case "IQ Font", para a Toyota, divulga o lançamento de um novo modelo da montadora com a criação de um alfabeto tipográfico completo a partir dos movimentos do carro, para mostrar sua agilidade - conheça o case em www.nl.toyota.be/iqfont. "Esse desenho é essencialmente design. E os resultados foram realmente ótimos", finaliza o criativo
Havia muita expectativa sobre o que se poderia esperar do Design Lions neste ano. A Abedesign, por meio de uma parceria com a Apex, subsidiou a inscrição de 150 trabalhos de agências especializadas na categoria. Com isso, o Brasil foi o país que mais teve peças na disputa: 214.
Mas o resultado não foi como a maioria esperava: com um júri rigoroso, o País encaixou apenas sete campanhas no shortlist e acabou com três Leões - um de Ouro, um de Prata e um de Bronze -, bem longe dos dez que eram esperados. Ainda assim, o País foi o único da América Latina premiado e ficou na quinta posição geral, a mesma do ano passado, atrás de Alemanha (que levou dez troféus), Japão (sete), EUA (seis) e Reino Unido (que somou quatro prêmios).
Este ano, apenas 4,4% das peças foram premiadas, contra um percentual bem maior em 2009. "A crise continua forte na disciplina. As inscrições mundiais diminuíram e as do Brasil cresceram muito", conta André Poppovic, sócio da Oz Design e jurado brasileiro. "Mas temos que ter autocrítica. As agências precisam fazer com que os clientes tenham posições mais ousadas, agregando valor para as marcas, inovando", destaca Poppovic.
A AlmapBBDO se destacou mais uma vez. Ficou com o Ouro com o trabalho "Música.
Entenda do que é feita", para a revista Billboard, e que foi cogitado para o GP da categoria - a campanha ainda levou o Grand Prix em Press - e com um Bronze, com "Novo interior", para o Fox, da Volkswagen. A Prata foi para a ação "Projetor à vela", da Indústria Nacional & Diálogo Design - agência que, ao lado da Almap, é tricampeã na categoria, com uma Prata em 2008 e um Bronze em 2009.
Com os resultados, o design brasileiro chega à marca de 13 Leões em três anos da categoria no festival: são dois Ouros, seis Pratas e cinco Bronzes. E a grande discussão é sobre o fato de as agências de publicidade levarem mais troféus do que os escritórios especializados. Poppovic foi claro: "As agências são beneficiadas pelo processo de criação ser mais rápido e porque, sem dúvida, são mais experientes. Além disso, inscrições cruzadas têm uma força incrível", reforçou.
Mas os números podem dar uma visão diferenciada. Os escritórios têm cinco Leões e as agências, nove. E a Almap faz a diferença, com quatro Leões. "O Marcello (Serpa) sabe o quanto o design é fundamental para a propaganda. E faz muito bem isso", explica o sócio da Oz.
O Grand Prix deste ano ficou com a agência de publicidade belga Happiness, de Bruxelas. O case "IQ Font", para a Toyota, divulga o lançamento de um novo modelo da montadora com a criação de um alfabeto tipográfico completo a partir dos movimentos do carro, para mostrar sua agilidade - conheça o case em www.nl.toyota.be/iqfont. "Esse desenho é essencialmente design. E os resultados foram realmente ótimos", finaliza o criativo